Bom, faz algum tempinho que não escrevo sobre livros.
Ultimamente eu li ” Em Algum Lugar do Paraíso” do Luis Fernando Veríssimo:
Eu sou suspeita em falar, eu ADORO o LFV, um dos meus autores favoritos e inspiração. O cara é formado em jornalismo, e é mestre da narrativa. Adoro suas obras e nunca li nada dele realmente ruim. Ok, tem dias que ele tem mais inspiração que outros, nem todo conto é genial… hehehe
E esse livro não foi diferente, teve contos que eu ADOREI, e outros nem tanto. Mas é muito bom, dá uma chacoalhada na gente sobre noção de tempo. Fantástico.
O outro livro que terminei esses dias foi “A Estre Mais Brilhante do Céu” da Marian Keyes. Ela é autora dos best-selles “Melancia”, “Sushi”, entre outros.
Nas primeiras páginas, confesso que achei o livro confuso. Mas explico, eu abri o livro sem a menor noção do que se tratava! Simplesmente uma amiga minha me emprestou o livro, falou que era bom, e eu comprei a ideia. Mas teve um grande lado positivo nisso, eu só fui entender o que era “a estrela mais brilhante” lá pelo meio e final do livro. Então se tornou uma surpresa agradável! As vezes é chato você já começar a ler um livro sabendo exatamente o que esperar. Estou com dois desses agora em mãos: “O Clube da Luta” e “Cinquenta Tons de Cinza” (desses quando eu terminar eu escrevo a crítica).
Em “A Estrela Mais Brilhante do Céu” eu gostei da narrativa da escritora, como ela aborda assuntos polêmicos e delicados. A história se passa em um prédio de 4 apartamentos e é narrada por um espectador onipresente sobre todos os integrantes dos 4 apartamentos: 1 jovem espevitada que divide o apartamento com 2 homens, uma senhora de bastante idade e seu adorável cão (e depois se junta a ela o filho adotivo), um casal em um casamento morno, e uma quarentona com crise de meia idade.
O que surpreende é que nem tudo é como se espera, o livro esta longe de ser óbvio (o que me agrada muitíssimo), e a delicadeza da escritora em entrar na intimidade e revelar de uma maneira até engraçada o que muitos sofrem no cotidiano é algo inebriante. É basicamente mostrar que é fácil julgar quando não sabe o que realmente aconteceu, e muitas vezes só conhecemos direito nossos vizinhos e amigos em momentos nem sempre são tão oportunos. Enfim, é um livro que vale a pena ler e reler, e agradeço muito a Tati ter me emprestado!
Ah, e eu já estou fazendo minha lista de meta de livros para 2015 e vocês?