Ontem eu fui no primeiro dia da Erotika Fair em São Paulo, e conheci as novidades do mercado erótico. Além de conhecer a nova revista do seguimento ABEME e uma coletiva de imprensa com dados para la de interessantes.
Então em primeira mão trago para vocês como foi o primeiro dia de Erotika Fair!
Mas antes das fotos, gostaria de abordar alguns tópicos importantes:
– Produtos eróticos e sensuais não estão ai para substituir nada. Eles são produtos para dar uma apimentada na relação, para melhorar o prazer e muitas vezes ficar cada vez mais íntima do seu par. Lá na Erotika Fair, todos os casais que eu conversei, usavam produtos, e tinha casamentos longos e felizes. Claro, os tipos de produtos vai das conversas entre os casais e do gosto da dupla. Ninguém é obrigado a usar ou fazer algo que não quer… isso entra em outro assunto…
– Uma polêmica em cima do filme/livro “50 Tons de Cinza”, A personagem Anastasia Steele PEDIU (ou seja, consentiu) experimentar um tipo de brincadeira erótica com o namorado Christian Gray. Ela não gostou e por isso foi embora. Ela era uma garota inexperiente e despreparada que pediu por algo que não estava pronta para entender e aceitar. Mas em nenhum momento ela foi pega a força e obrigada a fazer aquilo. Ela consentiu. MUITO DIFERENTE de VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. Existe uma diferença muito muito grande que separam essas duas coisas. A ABEME (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual) lançou uma revista que esta incrível! E lá ela fez um gráfico bacana explicando a diferença entre BDSM (Bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo) e abuso.
– O sexo com produtos eróticos pode ser usado por todos os adultos e casais (seja hetero ou homo). Tanto é que estão com um projeto bacana: “Projeto Gospel para Sexshop”. Respeitando as diferenças culturais e religiosas, a ABEME esta lançando uma linha de produtos específica para o mercado evangélico, e um livro explicando porque nessa religião esses produtos são permitidos. Foi muito tempo de pesquisa, inclusive 2 dos autores do livro são evangélicos.
Achei a revista bem bacana, que aborda os assuntos de forma tranquila. Hoje o “sexshop” esta saindo da zona do “descarado” e “vulgar” para entrar em “erotismo”. Ninguém quer comprar produtos eróticos com cara de vulgar. E isso é um ponto positivo. Hoje esta muito mais tranquilo e com menos preconceitos.
Então confira as fotos e as novidades:
A feira é em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes. E ela vai até amanhã (dia 08/03).