No começo do ano eu comprei e li esse livro do Mário Sérgio Cortella, “Qual é a tua obra?”.
E acho que com tudo que tem acontecido na minha vida, acredito que chegou a hora de fazer a crítica desse livro. As vezes me pego relendo o livro e lembrando de certas passagens para superar algumas sementinhas de discórdia que pessoas pequenas gostam de tentar colocar por ai.
Então para começar bem a crítica do livro: sim, é um exemplar que virou livro de cabeceira, um ótimo conselheiro.
Como esse pedaço que é bem bacana para refletir:
“Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso?
Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.” (Qual é a tua obra? – Ed. Vozes)
Como o próprio autor escreve no livro, são “inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética”. Confesso que nem tudo eu concordo com ele, e isso é o bacana do livro. Ele te instiga a conhecer mais, procurar mais, porém, sempre se mantendo integro.
Uma passagem que eu, como boa cinéfila, ri bastante, é quando ele fala do imediatismo dos dias de hoje, chamando de “Sindro de Rocky Balboa”. Afinal, quem assistiu ao filme (de mesmo nome), vê o personagem apanhar quase a história toda, e depois de 5 minutos de “treinos”, ele esta apto a lutar e a vencer. Não é assim que funciona né! Esses “5 minutos”, muitas vezes são cursos, dinheiro investido, noites sem dormir, aprimoramento, etc etc etc.
A Síndrome de Rocky Balboa é justamente as pessoas que acreditam que são realmente 5 minutos. E tentam subir e se sobressair, mas fazem isso de uma forma não muito correta e sem a maioria das vezes, sem conhecimento. (Isso estou apenas citando o livro, mas nós sabemos que ainda tem os mentirosos compulsivos, os que inventam uma vida que não existe… etc… etc…).
O livro é super fácil de ler, o Cortella é um excelente escritor, pois ele passa de forma sucinta, clara e objetiva o que ele quer transmitir no livro. Tanto é que o meu exemplar só tem 140 páginas, em uma sentada dá para ler ele todinho. Embora que eu não recomende, pois como são sementinhas filosóficas, o bacana é ler, reler com calma, destacar trechos… enfim. Tirar o máximo proveito desse tipo de livro.
Todos os livros são super importantes para o conhecimento, alguns talvez, um pouco mais do que outros. “Qual é a tua obra?” com certeza é uma obra muito interessante para ter ♥