Critica do filme As Sufragistas

O Topázio Cinemas trouxe no último CineClube o filme As Sufragistas. Na terça-feira o filme lotou a sala, e por isso eu fui assistir ao filme nesse último sábado. E como a procura novamente foi grande, o Topázio abriu 2 sessões especiais nesse sábado e domingo (23 e 24) às 14hs no Shopping Jaraguá.

No elenco temos Carey Mulling, gente, ela tem cara de “antiga” né?! Não é possível o tanto de filmes de época, “O Grande Gatsby”, “Inimigos Públicos” e “Orgulho e Preconceito” são apenas alguns do currículo da moça.  Além dela, temos as brilhantes Helena Bonham Carter e uma ponta significante de Meryl Streep.

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A história é baseado na realidade do Reino Unido no começo do século XX: após anos de manifestações pacificas para a mulher ter direito ao voto, elas não obtém nenhum retorno. Então um grupo de militantes do movimento Sufragista (movimento social, político e econômico para as mulheres terem direito a voto) resolve exercer atos de insubordinação e vandalismo, alegando que essa é a única linguagem que o homem entende. Dessa forma, esse grupo começou com algumas depredações para tentar obter atenção da mídia.

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Dentro desse grupo, pega meio “sem querer” esta Maud Watts (Mulling), que por ser a favor do voto feminino, o marido a expulsa de casa, e ela perde o direito de ver o filho (inclusive o marido põe o filho para adoção! olha que babaca bacana ¬¬). Ao ser expulsa de casa, Maud tem ainda mais ajuda do grupo de sufragistas da sua região, encabeçado por Edith Ellyn, Emily e Violet Cambridge. Nesse grupo ela encontra apoio e dedicação a causa.

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E no meio do filme, após algumas prisões do grupo, descobrimos porque a polícia não quer que nenhuma morra na prisão: não quer criar uma mártir da causa. Mas apesar de seus esforços, o filme termina com Emily indo falar com o Rei da Inglaterra e é atropelada e morre. E com isso desencadeia vários acontecimentos até finalmente o voto da mulher… antes do letreiro, o filme mostra cronologicamente alguns países que foram aderindo a causa… e alguns são de arrepiar o quão recente é muita coisa.

Vale muito a pena conferir esse filme, e notar que ser feminista não é ser melhor que o homem, e apenas reivindicar perante a lei os mesmos termos.

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