Com 4 indicações ao Oscar, Um Limite Entre Nós é um drama que estreou na Broadway em 1987 e ganhou vários prêmios. Na versão para o cinema, Viola Davis ganhou o Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante (merecido).
Um Limite Entre Nós conta a história do catador de lixo Troy no final dos anos 50. Ele luta para tentar virar motorista e melhorar a vida, porém sua cor de pele é um impeditivo. Inclusive, é por causa disso que Troy é rancoroso, pois isso também o impediu na adolescencia de se tornar um jogador profissional.
Agora seu filho tem a chance que ele não teve. E desiludido com o “mundo branco”, ele não quer deixar o garoto tentar. Em paralelo a isso, sua esposa tenta de todas as formas aguendar as pontas. Ela é forte e resignada, e em vários momentos foi o porto seguro que Troy precisava, e a ajuda do filho.
O filme tem uma história boa. É um bom drama. Porém, eu acho que a adaptação de peça de teatro para cinema não foi da melhor forma. Acabou deixando alguns trechos um pouco cansativos para as telonas. O que salva o filme em sua totalidade são as atuações brilhantes de Denzel Washington e Viola Davis.
Para mim, o erro foi de roteiro adaptado, a direção de Denzel Washington acho que fez bem o seu trabalho (nada exepcional, mas acima das espectativas).
É um filme que vale a pena assistir, mas já vá com o espírito preparado que é um drama, com muitos diálogos. Se você gosta desse tipo de filme (e não se rendeu as ações sem fim), você vai se deliciar.
As falas são bem elaboradas, o contexto é muito bem ambientado. E definitvamente Viola Davis mereceu o Oscar (alias, na minha opinião, faz TEMPO que ela merecia).
E para quem segue o Sobre Favoritos, sabe que antes do Oscar, eu coloquei na lista dos concorrentes o filme como “Cercas”. Essa é a tradução literal do nome em inglês, Fences. Porém, quando o filme veio para o Brasil, resolveram colocar o título Um Limite Entre Nós 😉
Um Limite Entre Nós – Fences
Duração: 2h 19mim
Direção: Denzel Washington
Elenco: Denzel Washington, Viola Davis, Russell Hornsby, Mykelti Williamson, Stephen Henderson e Jovan Adepo
Nota: 4/5