Crítica do filme O Rastro

O filme O Rastro é um terror nacional. Isso mesmo, o cinema brasileiro produziu um filme de medo! Confira a história.

O filme O Rastro se passa no Rio de Janeiro. Um hospital sem verbas e precário irá fechar, e o médico João Rocha é o responsável pela transferência de todos os enfermos. Isso gera revolta pela população (afinal, nosso sistema de saúde é muito ruim). No meio da confusão, uma paciênte some. E para descobrir a verdade, o Doutor João Rocha começa a investigar sobre o hospital, e se depara com muito mais coisas do que imaginava, o que o levam a um estado quase de loucura.

A premissa é incrível. E tem vários acontecimentos interessantes na história. Poderia ter sido uma produção nacional incrível. Uma pena que o jovem diretor se perdeu no meio. Foram tantos arcos abertos, porém muitos não foram concluidos.  Além disso, o primeiro erro, na verdade, é que não é um filme de terror. É de suspense. Eu lamentei imensamente, pois o final ficou ótimo, e teve vários pontos positivos. Mas no geral, falta amadurecer um pouco.

O cinema nacional tem enorme potência. Eu diria que o filme vale pelas atuações (e até pelo “se”). Os enquadramentos, as imagens e o estilo de filmagem foram bons (talvez bons de mais, e por isso usado com um certo excesso, deixando a história de lado por alguns momentos.

O filme oferece sim alguns sustos, mas nada demais. Para quem gosta do gênero, vale a pena conferir e discutir. Afinal, além do suspense, o tema central sobre o podre do sistema de saúde brasileiro, vale a pena a atenção e a dicussão.

O Rastro
Duração: 1h e 40min
Direção: J. C. Feyer
Elenco: Rafael Cardoso, Leandra Leal, Natália Guedes, Claudia Abreu, Felipe Camargo e Jonas Bloch
Nota: 2/5

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