Eu adoro filme do gênero policial. Com serial killer então, melhor ainda! Ai você vê que o elenco conta com Anthony Hopkins, Jeffrey Dean Morgan e Coling Farrell, então eu penso: o filme deve ser bom no mínimo!

A premissa do filme é a seguinte: dois policias, Joe Merriwethe e Katherine Cowles, já esgotaram vários recursos indo atrás de um Serial Killer, decidem então contratar um médico para participar das investigações. Doutor John Clancy perdeu a filha com leucemia 2 anos antes, e esta afastado de tudo e de todos. Só que Clancy precisa voltar à tona, ainda mais quando descobre que o serial killer é um vidente, assim como ele.
Ou seja, o filme realmente tinha de tudo para ser bom… se não fosse o próprio filme! Cortes mais feitos, cenas de perseguição meio sem pé e nem cabeça, além de atuações medianas contribuíram para um filme que tinha de tudo para ser bacana, ser apenas razoável. As questões filosóficas que o filme trás estão lá, e realmente discuti essas questões depois do filme. Mas não se pode dizer em nenhuma hipótese que seja um primor da sétima arte.

Eu sei que foi um brasileiro que dirigiu, que me perdoem os fanáticos patriotas, porém não vou elogiar alguém que não merece (diferente de Carlos Saldanha que tem arrebentado). Além disso, se Hopkins, quer aposenta, então que se aposente! Melhor do que essa atuação de meia tigela, parece que ele foi meio que empurrado para essa papel e só o fez para “passar o tempo”. Decepcionante! Muito diferente da atuação de Farrell, Morgan e da atriz Abbie Cornish, que valeu.
Enfim, entre alguns momentos confusos, e uma direção fraca, além da atuação meia boca do Hopkins, o filme valeu pela mensagem em si. O roteio valeu, e prendeu pelo filme. Mas provavelmente será uma obra que pode cair em esquecimento. Pelo menos no meu, irá.

