Zootopia é um desenho típico Disney: Personagens carismáticos e fofos, uma história sobre amizade e ética, momentos engraçados e uma história bacana.
A ideia de falar sobre preconceito e diferenças usando os animais, ficou bem interessante. E sim, vou me manter apenas em “Zootopia”, afinal, esse subtítulo é bobo e não serve para nada.
Conta a história de uma coelhinha fofa, que se torna a primeira Policial de Zootopia devido ao programa de inclusão de pequenos animais herbívoros. Esse programa de inclusão é criado pela vice-presidente que é uma ovelha (e o presidente é um Leão), pois ainda existe algumas diferenças entre predadores e presas. Por mais que a ideia da “Zootopia” seja uma cidade igualitária (alguém pensou também em “utopia”? É interessante esse paralelo). Mas assim que ela começa sua “promissora carreira” como policial de trânsito, uma onda de pessoas desaparecidas invade a cidade, alguns animais estão voltando a suas origens primitivas. E agora a inexperiente policial conta a com a ajuda inesperada de uma esperta raposa (que também sobre preconceito, por sempre ser considerada malandra).
A história é engraçada. Achei interessante a abordagem para poder chegar no público infantil e mostrar os erros de julgar as pessoas por sua aparência (no caso do filme, julgar por sua espécie). Eles também tratam sobre preconceito com a ideia de que, porque não uma coelha fofa não pode ser uma durona policial? Sem contar que tem um toque de empoderamento feminino que eu acho bacana. E sim, os personagens principais erram, e isso é o bacana para a identificação, mostraram que “tudo bem, você pode errar, porém você tem que aprender com seus erros”.
O desenho é bonito, colorido (por mais que tenha umas partes mais sombrias). Vale a pena conferir nos cinemas.
Zootopia: Essa cidade é o bicho
Direção: Byron Howard, Jared Bush, Rich Moore
Elenco: Ginnifer Goodwin (Snow ♥), Shakira, Jason Bateman, Idris Elba e J. K. Simmons.
Elenco Nacional: Mônica Iozzi, Rodrigo Lombardi e Ricardo Boechat
Nota: 4/5 (ele é muito bom, é bacana, mas não “surpreendeu”).
