Crítica do filme Independence Day: O ressurgimento

Essa semana lançou em todo o país o filme Independence Day: O ressurgimento, 20 anos depois do primeiro filme.

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Claro que nós, fãs de sci-fi não íamos perder a oportunidade de ver como ficou o novo filme Independence Day: o ressurgimento. Afinal, muitos de nós esperamos a continuação a muito tempo. O que eu achei bacana é que eles respeitaram o tempo de verdade (20 anos), mas criaram esse universo paralelo, como se o mundo realmente tivesse passado por todos os acontecimentos do primeiro filme.

A tecnologia como sempre não foi muito esmiuçada. Talvez nesse, até um pouco menos que no filme anterior. Vários personagens voltaram a seus papéis, como Jeff Goldblum, Bill Pullman e Data Brent Spiner. Como eu assisti ao primeiro novamente antes de ver esse. Realmente tive a esperança que a filha do presidente, e o filho do piloto fossem voltar agora… e sim, eles estão lá! Ainda tiveram o cuidado de explicar o que aconteceu com alguns personagens que deveriam estar de volta.

As frases de efeito e motivação fazem sua presença no filme como grande encorajador da humanidade, porém é uma ideia já batida do anterior. Além do mais, somos vistos como primitivos, mesmo tendo utilizado a tecnologia alienígena capturada anteriormente para nos desenvolver.

O nacionalismo americano que encontramos em praticamente todo filme de guerra feito por Hollywood continua presente e é bem nítido. Existe um “conselho mundial”, mas quem manda em tudo é a presidente dos Estados Unidos. Ou seja, o clichezão hollywoodiano encoberto com a ideia de uma presidente. Ou seja, um agradinho para as feministas, mas que no fundo não serviu de nada, pois a presidente só tomou decisão errada e ainda tem um fim idiota.

Os efeitos especiais dão um show à parte. Parecendo que as viagens à lua ou qualquer outro lugar do nosso sistema solar não são mais uma grande aventura. Mas apenas algo corriqueiro como pegar um avião para o estado ou país vizinho.

É interessante ter a visão de que não estamos sozinhos no universo e ainda mais saber que existem seres muito mais evoluídos. Mas isso foi muito bem feito pelos filmes e séries de Star Gate (acho que vou fazer a crítica outro dia, já que sou fã da série). A impressão para quem não analisa o filme, é que somos capacitados para acabar com uma praga intergalática inteligente (sério??). Mas não, se notarmos bem, nós só sobrevivemos porque somos estrategistas e o rival cometeu um erro. Se eles não tivessem errado no desespero, tchau tchau planeta terra.

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Partes positivas: dinâmico, bacana, boa sessão da tarde.

Partes que não gostei mesmo: Wtf do personagem do Jeff Goldblum mostrar-se meio galinha e sem filhos depois dos acontecimentos do primeiro filme?!

Partes mornas: sem grande aprofundamento dos personagens, sem ser os que já vieram do outro filme.

O filme entretêm, até dá um gostinho para ter uma série (será que conseguiriam fazer tão bem quanto Star Gate?). Foi um bom revive no final das contas.

Independence Day: O ressurgimento
Diretor:  Roland Emmerich
Elenco: Brent Spiner, Jeff Goldblum, Bill Pullman, Liam Hemsworth, Vivica A. Fox, Maika Monroe, Judd Hirsch, Sela Ward, Charlotte Gainsbourg, Angelababy, Jessie Usher,  William Fichtner e Travis Tope
Nota: 3/5

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