Ontem tive a incrível oportunidade de entrevistar Danton Mello, Fábio Porchat e Maurício Farias sobre o filme que estreia amanhã em todo o Brasil: Vai Que Dá Certo 2.
Confira a crítica do filme aqui.
Entrevista com Danton Mello:
Blog Favoritos: Como foi reviver um personagem depois de 3 anos do primeiro filme?
Danton Mello: Foi uma felicidade! Uma experiência inédita na minha vida. Já até fiz um personagem durante muito tempo, que era o Eric de Malhação, que fiz a primeira e a segunda temporada, mas reviver um personagem sem saber que teria continuação, foi bem maluco! Porque a gente rodou o primeiro, bem pequeno, de amigos, e felizmente o filme deu super certo. Então reviver o personagem foi muito interessante e muito legal. Lembro da nossa primeira leitura que a gente recebeu a primeira vez o texto, os personagens estavam ali em algum lugar. Voltou tudo, o sotaque, o jeito de falar. Foi muito prazeroso reviver. Uma turma incrível. Agora espero que o público nos prestigie e curta também a história, que esta bem maluca, bem divertida.
BF: Essa confusão é maior? E tem mais ação?
DM: Tem sim mais confusão, tem mais ação. É um filme também de ação e policial. Esta bem dinâmico!
BF: É verdade que vocês são amigos? Isso facilita na hora de filmar?
DM: A gente brinca que é uma desculpa para ficarmos juntos. A gente fala que tomara que tenha um terceiro, um quarto. Porque nossa profissão é muito maluca, as vezes a gente se encontra, ai cada um vai para um lado, com projetos diferentes. É muito corrido, teatro, cinema, televisão.
BF: E quais são os projetos para 2016??
DM: Estou na terceira temporada de “Ta No Ar” que volta agora em Janeiro, esse seriado é muito incrível. O Maurício é demais e o Adnet também. E agora eu to pensando nos próximos projetos ao longo do ano. Estou lendo alguns roteiros, estou com vontade de fazer teatro. Mas ainda estou pensando no que fazer e logo divulgo novos projetos. Estou com muita saudades do teatro mesmo, nos últimos 3 anos fiz 5 filmes. E teatro tem que passar por Campinas sem dúvida!
Entrevista com Fábio Porchat e Maurício Farias:
BF: Como vocês definem o humor desse filme?
Fábio Porchat: Eu acho que tentamos seguir a mesma linha do primeiro filme, afinal, o público quer ver aqueles personagens né, que eles gostaram tanto e foi tão legal, mas a gente não queria contar a mesma história. Não queríamos fazer aquela mesma história “só para fazer o segundo filme”, porque é “legal fazer”. A gente queria contar uma história que mexesse com a gente. Eu, Maurício, Bernardo e Marcelo passamos um ano escrevendo, são 4 roteiristas pensando durante 1 ano. Ou seja, foi um roteiro bem trabalhado pra ter o mesmo tipo de pegada, aquelas sacadas daqueles caras idiotas falando, mas com uma estrutura de roteiro mais madura. Mesmo porque o público agora já conhece os personagens.
Maurício Farias: Nós também quisemos fazer no roteiro uma coisa bacana, que foi não parar o tempo. Considerar que passou um tempo mesmo entre um filme e outro, então os personagens amadureceram nesse tempo também. Essa bagagem da lembrança do primeiro filme naturalmente levou os personagens a situações diferentes por causa das reações diferentes que eles tiveram. Tentamos achar uma sintonia com o público sem cair no óbvio.
BF: Porque o Gregório não participou do filme?
FP: Agenda! As pessoas são muito ocupadas. Mas nesse filme temos Vladimir Brichta fazendo, é uma balança! Mas o Gregório falou que no filme 5 ele vai estar! (risadas)
BF: No final do filme 1, ocorre uma situação que muitos acreditam que puxa para o filme 2. Porém, se vocês respeitaram o tempo, isso já aconteceu? Como foi? Vocês descartaram??
MF: No filme tem uma citação a esse fecho do primeiro filme. Mas esse filme não é continuação daquela proposta do personagem do Bruno, na hora que o filme 2 começa, aquela proposta já aconteceu, já deu certo para uns e não deu certo para outros.
BF: Já estão pensando no terceiro?
FP: Deixa estrear o segundo, perai! (muitos risos de todos em volta)
BF: Vocês gravaram várias cenas na região. O que acharam?
MF: O primeiro filme a gente fez com o apoio do Polo, foi maravilhoso, foi a primeira vez que a gente veio, o apoio foi fundamental. Da segunda vez a gente não teve o apoio mas viemos assim mesmo, foi muito bom fazer o filme aqui. Fomos novamente muito bem recebidos. Achei todas as pessoas envolvidas são muito sérias. Eu gostaria que a iniciativa do Polo continuasse.
FP: Mas o terceiro eu gostaria de fazer em Cancun! (risos)
Imprensa: Faz um lançamento lá e convida a gente que ta ótimo! (risos)
BF: Qual foi o mais difícil de fazer?
FP: O 2 deu mais trabalho, até mesmo porque tem um carro que cai no rio!
BF: Como se deu a escolha das locações? Algumas são meio escondidas!
MF: Foram pessoas da equipe daqui da região que foram apresentando os locais e fomos escolhendo juntos. Foi uma equipe daqui, uma de São Paulo e uma do Rio de Janeiro.
FP: O legal é que não são locações batidas, para o cinema também é novo.
Considerações: adorei todos os envolvidos no filme, são umas graças…. mas o Danton é o mais fofo e simpático ever! (e meu marido foi junto, e ele também achou isso, hehehehe)